quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Márcio Sampaio

PLANTAR A VIDA

SEMENTEIRA


FAZER A VIDA

SEMENTEIRA


VIVER A VIDA

SEMEINTEIRA

SEMENTEIRA

SEMENTEIRA


SEMENTEIRA

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Alberto Caeiro



Não basta abrir a janela
para ver os campos e o rio.
Não é o bastante não ser cego
para ver as árvores e as flores.
É preciso também não ter filosofia nenhuma.
Com filosofia não há árvores: há idéias apenas.
Há só cada um de nós, como uma cave.
Há só uma janela fechada, e o mundo lá fora;
E um sonho do que se poderia ver se a janela se abrisse,
Que nunca é o que se vê quando se abre a janela.




Luiz Felipe Pondé


Salmos chilenos




Ter esperança, crer na vida e amar separa a infância espiritual da maturidade d'alma


Dias atrás entrei na catedral de Santiago do Chile. Minha mulher, discípula de Guimarães Rosa, para quem "quanto mais religião melhor", adora todo e qualquer santo.


Eu, mais miserável nesse assunto, apesar de não religioso, sou facilmente capturado pelo aspecto estético e sublime de templos sagrados. Foi um prazer ver e ouvir aquela missa "en chileno".


A catedral silenciosa, discreta e com pouca luz, com sua altura gigantesca, nos ajudava a lembrar nosso lugar no mundo --que não me venham os inteligentinhos fazer o blá-blá-blá da crítica à religião, porque a conheço desde o jardim da infância.


Sentir-se "em seu justo lugar no mundo" é parte clássica de toda boa espiritualidade, contra esse narcisismo dos "direitos do Eu total" de hoje, essa coisa "ninja brega".


Este "justo lugar no mundo" é parte daquilo que o historiador das religiões Mircea Eliade chama de perceber que não somos o "axis mundi" (o eixo do mundo). Toda verdadeira espiritualidade deve nos ajudar a vivenciar este "descentramento" de nosso próprio valor.


O mistério me encanta e me faz sentir menos banal. A sensação da banalidade de tudo me esmaga continuamente. Sou um peregrino da falta de sentido. Uma testemunha da noite escura da alma de San Juan de la Cruz e Terrence Malick. Não levo a sério ateus militantes que ainda acham que ateísmo é "evolução espiritual". Para mim, ateísmo é, apenas, o modo mais óbvio de ser e um estágio elementar em filosofia.


Fiquei ateu com oito anos. Alguém poderia dizer que com os anos me tornei um ateu encantado pelo "personagem" Deus e pela possibilidade de existir o perdão no mundo, justamente porque, no fundo, não o merecemos. Sou cego, mas pressinto o espaço à minha volta.


O padre em sua homilia falava da alegria da vida. O papa Francisco quando cá esteve tocou neste tema, falando da "religião da alegria". Não se trata de autoajuda, como pode parecer aos desinformados, mas da mais fina teologia moral cristã (e judaica também). O que é essa alegria? Vejamos.


A vida é precária. A pobreza (material, espiritual, psicológica) é como a gravidade, na hora em que relaxamos, ela nos consome. É uma questão de tempo. Nosso caminho é "para baixo". Não é à toa que tomamos antidepressivos o tempo todo, cada um se vira como pode. A solidariedade na melancolia devia nos unir a todos. O que não perdoo na autoajuda é que ela mente para nosso justo desespero dizendo que ele é mera questão de incompetência.


É aqui que começa a consistência da teologia da alegria a qual se refere o papa Francisco: temos todas as razões "materiais" do mundo para sermos tristes, o milagre é não sermos tristes todo o tempo.


Confiar na vida é quase impossível. A fé na vida é um mistério e um dom. Muito mais caro do que a inteligência e a cultura --não as desprezo, porque inclusive elas são quase tudo que tenho.


Este é o sentido de fé como "estar acompanhando" em sua encíclica "A Luz da Fé".


A alegria da qual falava o padre chileno e o papa Francisco é a "alegria teologal", aquela que nasce das três virtudes teologais básicas: a esperança, a fé e a caridade (o amor).


Ter esperança, crer na vida e amar são experiências que separam a infância espiritual da maturidade d'alma. O desespero é o caminho mais curto entre dois momentos na vida. A esperança é que é o milagre para quem enxerga o mundo como ele é. Por isso, toda literatura espiritual séria começa pelo vale das sombras.


Dizer que uma virtude é teologal é dizer que ela é fruto da graça de Deus, não uma dedução a partir dos fatos do mundo. Dos fatos, apenas deduzimos o desespero. Mas, por isso mesmo, esta alegria, quando nos visita, tem o hálito divino, por sua própria quase total impossibilidade de ser, para quem reconhece o vale das sombras à nossa volta. Na mística, esta alegria pode nos levar às lágrimas. Este é o conhecido "dom das lágrimas", marca de quem vê a beleza do mundo em meio ao véu absoluto do desespero.


Nada a ver com religião como muleta, mas sim com uma espiritualidade de quem caminha só, eternamente, entre sombras.



Folha, 26/08/2013

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Hannah Arendt

Os homens, ainda que devam morrer, não nasceram para morrer, mas para recomeçar.

in "A condição humana".

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Adélia Prado

Minha mãe achava estudo 
a coisa mais fina do mundo. 
Não é. 
A coisa mais fina do mundo é o sentimento. 
Aquele dia de noite, o pai fazendo serão, 
ela falou comigo:
"Coitado, até essa hora no serviço pesado".
Arrumou pão e café , deixou tacho no fogo com água quente.
Não me falou em amor.
Essa palavra de luxo.

Elizabeth Bishop

A noite toda, lado
a lado são amantes.
E no seu sono
viram-se de lado


como duas folhas
de um livro
que leem uma a outra
no escuro.


Uma sabe tudo
o que sabe a outra,
apreenderam-se de cor
da cabeça aos pés.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

AMOR FEINHO - Adélia Prado



Eu quero amor feinho.
Amor feinho não olha um pro outro.
Uma vez encontrado, é igual fé,
não teologa mais.
Duro de forte, o amor feinho é magro, doido por sexo
e filhos tem os quantos haja.
Tudo que não fala, faz.
Planta beijo de três cores ao redor da casa
e saudade roxa e branca,
da comum e da dobrada.
Amor feinho é bom porque não fica velho.
Cuida do essencial; o que brilha nos olhos é o que é:
eu sou homem você é mulher.
Amor feinho não tem ilusão,
o que ele tem é esperança:
eu quero amor feinho.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Idéia fixa - Machado de Assis







"A minha ideia, depois de tantas cabriolas, constituíra-se ideia fixa. Deus te livre, leitor, de uma ideia fixa; antes um argueiro, antes uma trave no olho."


Machado aqui usa a palavra argueiro, que significa pequeno cisco ou partícula, e a contextualiza biblicamente, tal como no famoso trecho abaixo.

«Não julgueis, para que não sejais julgados; porque com o juízo com que julgais, sereis julgados; e a medida de que usais, dessa usarão convosco. Por que vês o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que tens no teu? Ou como poderás dizer a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás claramente para tirar o argueiro do olho do teu irmão.» (Mateus)

"A analogia utilizada é a de quem julga vê um pequeno objeto nos olhos de outrem quando tem uma grande trave de madeira no próprio olho. A palavra grega original se traduz como "argueiro" (ou "cisco" - κάρφος - karphos), significando "qualquer objeto seco pequeno"."

Ele diz preferir um agueiro ou até uma trave inteira no olho a uma ideia fixa. Talvez quisesse sugerir que a ideia fixa é um problema de visão ainda maior, não uma pequena obstrução, mas a cegueira completa, o nada conseguir ver.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Lições de uma amiga

Ver tudo, deixar passar muita coisa e resolver uma de cada vez.


A DIFERENÇA - Mario Quintana - Caderno H



O que eles chamam de nossos defeitos é o que nós temos de diferente deles. Cultivemo-los, pois, com o maior carinho - esses nossos defeitos.




segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Fluxograma para resolução de problemas



De tudo que sei na vida, de seis amigos me vêm: o que, o onde e o como; o porque, o quando e o quem. Qual é o último dos amigos que pode me ensinar algo? O quem. Mas invertemos essa ordem. Normalmente, quando alguma coisa dá errado e queremos resolver o problema, começamos justamente pelo quem. Na verdade, dizer que queremos resolver o problema nesse contexto é ou um otimismo exagerado ou má fé mesmo.

Porque o mais interessante dessa forma de pensar, revelada no fluxograma acima, é que o problema sumiu. Só se quer eliminar a chance de que qualquer culpa ou responsabilidade caia sobre nós. Se a coisa funciona ou não e por quais motivos funciona ou não, não interessa. Contando que não se tenha que responder por ela ( com o perdão da enfase ): foda-se.

E na verdade, em qualquer empresa minimamente profissional e bem estruturada, quando os problemas começam a se avolumar, o erro tem que ser procurado no processo. Salvo raríssimas exceções, não é uma pessoa que está causando as dificuldades. Algo no processo precisa ser analisado, identificado e alterado para que os problemas não se repitam. Mas o comum mesmo é a "eleição" de um "quem" que possa assumir seu papel de boi de piranha. E assim abafa-se a questão, nada é resolvido, e a "coisa" continua a não funcionar.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

HISTÓRIA DE VIDA - INSTRUÇÕES



A seguir você vai encontrar uma série de perguntas. As respostas dadas a estas perguntas é que vão permitir um estudo detalhado de nossa parte. Não existe uma maneira correta de responder. Não tenha pressa. Envie as respostas parcialmente, à medida que forem feitas.

Qualquer dúvida, telefone: 9183 8458. Ou Mande um e-mail: nello.m.rangel@gmail.com.

PARTE 1 - GRUPO FAMILIAR

1) Responda os itens abaixo em relação à avó e avô paternos e maternos:

Paternos:
Avô
a) Nome:
b) Profissão:
c) Escolaridade:
d) Descendência:
e) Situação econômica e social:
f) Procedência:
g) Religião:

Avó
a) Nome:
b) Profissão:
c) Escolaridade:
d) Descendência:
e) Situação econômica e social:
f) Procedência:
g) Religião:

Maternos:
Avô:
a) Nome:
b) Profissão:
c) Escolaridade:
d) Descendência:
e) Situação econômica e social:
f) Procedência:
g) Religião:


Avó:
a) Nome:
b) Profissão:
c) Escolaridade:
d) Descendência:
e) Situação econômica e social:
f) Procedência:
g) Religião:

2) Fale:
a) Da convivência com seus avós:
b) Dos seus sentimentos em relação a eles:

3) Responda os itens abaixo em relação a pai e mãe:
a) Nome completo:
b) Profissão:
c) Escolaridade:
d) Situação econômica:
e) Situação social:
f) Idade em que se casaram:
g) Religião

4) Houve mudanças em sua família, a partir do casamento de seus pais, da situação econômica e social? Se houve fale das causas e conseqüências das mudanças e do significado delas para você.

5) Mencione:
a) A idade e o nome completo de cada membro de sua família (pais e irmãos).
b) Faça um pequeno relato sobre cada um, incluindo você.
c) Fale do relacionamento entre vocês.

6) Fale tudo que você sabe sobre seu nascimento e também:
a) Das expectativas de seus pais:
b) E dos nomes escolhidos.
C) você foi uma criança agitada? Ou desastrada? Ou mais quieta? Fale a respeito.

7) Fale:
a) Dos lugares onde sua família viveu:
b) Mencione o nível social de sua família comparando-os com grupos vizinhos:
c) Explique as razões das mudanças de residência.

8) Se outras pessoas viveram na sua casa, faça um relato de cada um.

9) Se você viveu em alguma época ou vive separado(a) de sua família mencione:
a) Porque?
b) Onde e com quem vive?
c) Por quanto tempo e o significado disto para você?


PARTE 2 — RELAÇÕES FAMILIARES


10) Fale da convivência entre seus pais. Fale das mudanças de relacionamento que por ventura tenham existido entre eles, e as razões dessas mudanças. Diga como você se sentia em relação à convivência entre eles, em relação às mudanças nas relações deles.
Fale das referências que um fazia sobre o outro. Mencione com que e a freqüência dessas referências.

11) Mencione se havia diferenças nas aspirações entre seu pai e sua mãe. Caso tenha existido esta diferença, explique em que consistia e como cada um se comportava em relação à aspiração do outro.

12) Diga como era a convivência entre seus irmãos (você inclusive).

13) Fale do relacionamento entre outras pessoas (parentes ou não) que viviam juntas com você na mesma casa. Qual a relação delas com você?

14) Diga agora como você se relaciona com seus pais e como os seus irmãos conviviam com eles. Fale das diferenças e semelhanças entre você e seus irmãos no relacionamento com seus pais.


PARTE 3 - GRUPOS DE CONVIVÊNCIA


15) Fale com quais parentes sua família se relaciona com mais freqüência. Situe estes parentes econômica e socialmente em relação à sua família.

16) Diga quais os parentes que sua família tinha a preocupação de se afastar. Por quais motivos? Diga como você se sentia em relação a estes parentes. Compare a situação econômica e social desses parentes com a de sua família.

17) Mencione os grupos de convivência que você teve. Comece pela infância e vá a fase atual de sua vida. Fale das suas simpatias e antipatias, caracterizando sempre que possível, as pessoas. Esclareça o melhor que puder, as razões das preferências e das antipatias.

18) Compare a situação econômica e social dessas pessoas com a sua e de sua família (em cada fase da sua vida).

19) Fale se sua família tinha o hábito de receber visitas ou hospedes. Diga se houve alguma mudança até sua vida atual. Compare com outros grupos de sua convivência.  


PARTE 4- EDUCAÇÃO


20) Mencione quais eram na sua casa as pessoas que mais diretamente influíram na sua educação.

21) Mencione os castigos que recebia. Quem os aplicava? Com que freqüência? Quais os motivos principais?

22) Mencione os elogios, prêmios ou recompensas que recebia. Quem os dava? Com que freqüência? Quais os motivos principais?

23) Quais as pessoas que eram citadas como exemplo para você ou seus irmãos? Descreva estas pessoas e porque serviam de exemplo.
Fale das pessoas que eram mencionadas na sua casa como exemplo negativo. Isto é, pessoas que você deveria procurar ser diferente. Descreva-as e diga o porque delas servirem de exemplo

24) Existia alguma diferença entre as coisas que lhe eram ensinadas e recomendadas pelas pessoas e o comportamento dessas mesmas pessoas? Isto é, havia concordância ou contradição entre o ensinado e o praticado na sua casa?


PARTE 5 - ATITUDES FAMILIARES


25) Agora você vai procurar lembrar como que na sua casa consideravam certos assuntos. Diga se houve alguma mudança no decorrer do tempo no modo de tratar esses assuntos. Compare sempre a posição de sua família com a sua em cada item.

            a) Pessoas que representam autoridade;
            b) Diversões, lazer ou brinquedos e jogos;
            c) Trabalho;
            d) Sentimento ou manifestações de sentimentos;
            e) Dinheiro;
            f) Preocupação pelo ridículo;
            g) Beleza;
            h) Sexo;
            i) Higiene;

PARTE 6 — BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS


26) Fale de seus brinquedos e de suas brincadeiras, em cada fase, isto é, na infância, adolescência e vida adulta.
Diga das pessoas com quem brincava em cada uma dessas fases e como se sentia com elas.

27) Diga onde brincava com mais freqüência. Diga das suas preferências nos brinquedos. Mencione se você freqüentava a casa de amigos e eles a sua, para brincar. Fale também das preferências por companheiros de brincadeiras e o porque destas preferências.

28) Fale das limitações e barreiras que você encontrava para brincar em cada fase da sua vida (infância, adolescência e vida adulta). Diga quando e porque passou a se envergonhar de brincar (caso isto tenha acontecido).


PARTE 7 - ESTUDOS


29) Fale dos cursos e locais em que foram realizados. Mencione e compare o nível econômico e social da Escola e dos colegas com o seu.

30) Fale da sua relação com professores e colegas (em cada época e lugar).

31) Fale de sua rotina e de seus hábitos ao estudar. Fale do seu aproveitamento nos estudos.

32) Fale das pessoas com quem você se comparava e o resultado das comparações.


PARTE 8 — ATIVIDADES


33) Conte a respeito da sua rotina diária, e se houve alterações significativas.

34) Quais são as atividades de seu interesse? Se considera habilidoso em alguma atividade? Gostaria de aprender a fazer alguma atividade?

35) Conte uma experiência significativa do aprendizado de uma atividade.

36) Conte a respeito da sua participação nas atividades domésticas (limpeza e organização da  casa,  cozinha, família, cuidados pessoais). Como era e se houve alterações. Tem ou teve alguma atividade doméstica de sua responsabilidade ou dos irmãos?

37) Conte a respeito da sua participação nas atividades religiosas (grupo de jovens, missas, cultos). Como era e se houve alterações.

38) Você já teve experiência de doença e/ou morte na família ou entre amigos? Como você lida (ou)  nessas situações?

39) O que pensa a respeito das atividades de arte e artesanato (pintura, desenho, modelagem, dobradura, colagem, confecção de bijuterias)? Já teve experiência nesta área? Gostaria de aprender a fazer alguma atividade artística?

40) Como se  locomove (sozinho, prefere estar acompanhado, anda de ônibus, táxi, dirige) e se houve alterações.

41) Freqüenta lugares públicos (cinema, teatro, museus, praças, exposições, festas)? Como se sente (a vontade, com medo, vergonha, tem  a sensação de que as pessoas ficam reparando em você)?

42) Possui  experiência  de  resolução de  problemas em banco, cartório, prefeitura, correio, compras? Como você lida (ou) nessas situações?

43) Participa e/ou já  participou de atividades com maior abrangência do ponto de vista social (conselhos em prol de alguma instituição, movimentos de bairro, cidade, política)?

44) Possui (ia) o hábito de leitura? Gosta(ava) de ler? Com qual freqüência? Qual tipo de leitura (jornal, revista, livro, romance, poesia, conto)?

45) A informação e o conhecimento são valores na sua família? E para você?


PARTE 9 - TRABALHO


46) Fale da sua disposição para o trabalho (da infância até hoje).

47) Fale das ocupações que você teve, remuneradas ou não.

48) Fale das suas atividades profissionais.

49) Fale do seu relacionamento com chefe, colegas e subordinados.



PARTE 10 — RELACIONAMENTOS AFETIVOS E OU SEXUAIS


50) Fale das suas experiências sexuais na infância.  Descreva as curiosidades e jogos sexuais. Fale do relacionamento sexual com outras crianças.

51) Fale das suas relações sexuais com o sexo oposto (não apenas relações sexuais completas).

52) Fale das suas preferências e/ ou aversões no campo sexual.

53) Fale das relações de namoro e também daquelas que não chegaram a se estabelecer em namoro.
Procure estabelecer semelhanças e diferenças entre as pessoas com que se relacionou afetivamente.

PARTE 11 — VIDA ATUAL


54) Se for casado, fale de como você conheceu e estabeleceu relações com seu (sua) esposo(a). Fale sobre o que você pensava dele(a) antes de se casar e o que você pensa hoje. Fale quais as mudanças de percepção e o porque delas.
Fale sobre o que você pensa que ele(a) pensava sobre você antes e o que pensa hoje. Se houve mudanças, o porque delas.

55) Situe você e seu (sua) esposo (a) economicamente e socialmente quando se casaram e as famílias.

56) Fale das relações afetivas ou sexuais que possam ter ocorrido com você depois do casamento. Diga qualquer ligação afetiva ainda que não tenha implicado em relações com duração mais significativas. Fale se seus sentimentos em relação a estas experiências.

57) Fale de seu(s) filho(s). Fale de como são as relações em casa. Fale das afinidades e dificuldades existentes entre todos vocês. Inclua qualquer outra pessoa que resida junto a vocês.

 

PARTE 12 – SAÚDE


58) Hábitos alimentares: como se alimenta? como se sente após alimentar-se? como é seu apetite? A família tem o hábito de todos presentes durante as refeições?

59) Como é seu sono?

60) Você fuma? Consome bebidas alcoólicas? Faz uso de algum remédio com freqüência? Faz uso de qualquer outro tipo de drogas?

61) Qual a sua experiência com a prática de esportes e atividades físicas?

62) faça um relato do seu tipo físico. Qual a melhor parte de seu corpo? E a pior?

63) Você tem algum tique? 

64) você tem alguma deformidade em alguma parte de seu corpo?

65) Quais são seus nojos?

66) Quais as doenças que você teve que foram mais significativas ou que lhe marcaram de algum modo?

67) Já fez alguma operação? Como foi?

68) Já sofreu algum acidente? Como foi?

69) Quais as doenças que são freqüentes na sua família? E no que diz respeito às doenças emocionais, há algum caso importante em sua família?

PARTE 13 - NÃO PERGUNTADO


58) Mencione aqui, coisas, lembranças e tudo mais que você julgue significativas, que não tenha sido perguntado.


59)Responda as perguntas abaixo:

a)    O que você tem medo de vir a ser no futuro?

b)    O que o passado significa na minha vida presente?

            c)   O que eu faria nos meus últimos meses de vida?

c)    Escreva a letra de uma música que você cante (ou lembre) com mais frequência.







In Memória









Amar o concreto deixa perdido este coração.

Nada pode o abstrato contra o pleno de sentido apelo da mão.

As coisas tangíveis tornam-se insensíveis à sua missão

Mas todos os elos, muito mais do que findos, esses ficarão.